2.18.2008

retro

Num sentindo rebuscado foi apenas um vulto, em meio a grande massa de trevas, e mínimos pontos brilhantes, deixou pra trás uma mágoa amarga que quem carrega mal pode descrever, pouco tem coragem, vendo tudo como amor destruído, prorrogado, que em verdade tenha sido, talvez, apenas um acúmulo mal resolvido de vaidades. Não, não dá pra acreditar muito no amor dali, porém, onde há força pura de julgamento? Sabe-se que aqui não... Não, aqui não há... Aqui talvez apenas um acúmulo de sensibilidades retorcidas num humano... Mas não é sobre nós que cheiramos, ouvimos o asfalto queimando pneus, cabelos esvoaçados duma prostituta dançando aos gargalhos dum garoto criado errado. Pai, quando você não guia o seu filho, ele ruma pra morte eternamente. Despedaça ao vento duma forma ou de outra. Como um prato queimando fumou-se beleza em fúnebre soar, e triste tocaram notas alegres e dá vontade de chorar numa praiana feraniada, estragou todas as músicas que eu ouvia na época. E ficamos com vontade de não sentir raiva, e misturou-se tudo, e dói vê-la em dor, quase mais que doía vê-lo viver torto. Confesso prazer nisso, e ao mesmo tempo pena, e ao mesmo tempo vontade de salvar...

2.14.2008

Rápidamente

Pessoas, isso é, numa tentativa de encarar de forma otimista um blog abandonado tentado voltar a vida eu cumprimento você. Espero que não tenham encarado de forma errada a ausência inesperada da porção de textos. Muito provavelmente esse blog está com os seus dias contados. Porém, antes disso, pretendo criar ainda alguns brinquedinhos... Fica, porém, proutora. Por hora, então, até outrora. Fim.

Beijos, carnes e afins.