8.06.2009

Last of the wilds

Morro de novo, se for preciso, já que estamos aqui, novamente nesse pequeno espaço, rebatendo-se entre estreitas paredes de consistências tão tênues, preso a céu aberto, absolutamente… nova verdade, tão cortante, novamente tão verde, viva, dum sabor sempre complicado de se desvenciliar. São seus olhos, babaca! É teu olhar, teu olfato, tato, são ventos, brisas, arrevoadas dos teus próprios desertos, entre o café e dez caixas de leite, não há nada de novo, não há nada lá fora, tudo igual, tudo teu, não pense além de mera repetição. Corra, morra, te joga longe, bem do alto, te mata… mas não se assute se ao invés de acordar contra ao chão, passe a voar em favor do sonho. Que haja peso, dor e sabor, reaja alegremente, em verdade, em pureza, em lagrimas, em morte. Sorridente morte.

Um comentário:

Mary, A disse...

Então morra de uma vez. Mate logo tudo que contrói a decepção. Há tempo de matar... e um novo dia para nascer. Isso é um comentário, não apenas uma leitura. As leituras simples magoam, pois se encontram na caricatura da não-importância, se acompanham da covardia da não expressão factual. De fato é de direito cuidar para que se redobrem os cuidados e que não se fadem a pleonasmos. O silêncio é um remédio mortal e curativo. O descaso é perigo. As brechas são o início da própria morte. Mas o pior, no presente momento, são as feridas e o tormento, da perfuração por coisa nenhuma. Nenhuma opnião, mesmo que morimbunda. Há tanto tempo gasto, no esgoto está seu rastro... e fede, como fede, não cheira simplesmente mal. É a tua carne gritando que está apodrecendo. E ainda há algo pior: solução, ao alcance das mãos. [...] Não espero que doa, e sim, que mate e cure de uma só vez. Há tempo que não há mais tmepo pra ter tempo.
Engraçado? Você está morrendo [ou se matando] e não quer que eu te visite, pois não me deixa saber. Ao contrátrio, anuncia pelas avenidas. E quando morrer, serei a última a saber? Eu não iria ao seu enterro.